21 de ago. de 2015

O Pagamento Esgotado!

É com muita alegria que informo à vocês, meus amigos, que os exemplares da hq "O Pagamento", que estavam comigo, acabaram!!!



Lancei essa hq no FIQ de 2013, quando participei da “Praça Mauro Martinez”. Foi um tiragem singela de 300 exemplares, mas foi um trabalho duro fazer com que cada exemplar chegasse na mãos dos leitores. Como todo autor independente, temos que fazer a correria para vender nosso “peixe”, isso inclui, participar de eventos, oferecer para lojas especializadas e fazer a propaganda nas redes sociais. Temos que fazer a roda girar!
Por isso, gostaria de agradecer, de coração, o Camilo Solano por ter sido a inspiração para esse quadrinho e por ter autorizado a sua publicação, afinal, a hq é um prelúdio de uma das histórias contadas em “Inspiração”. Também, agradeço a todo mundo que comprou a hq, que me deram feed backs, que ajudaram a divulgar e compartilhar de alguma forma. Muito OBRIGADO.

Quem ainda não comprou e tem interesse em adquiri-la, têm alguns exemplares na loja  Empório Cultural do Bauru Shopping. Em São Paulo, têm nas lojas, Ugrapress, Gibiteria e Monkix.


Resenhas da “O Pagamento”:

Abraços!

20 de ago. de 2015

Crack Bang Boom 6 - 13 a 16 de agosto de 2015

Vou tentar escrever um pouco sobre como foi participar da convenção Crack Bang Boom, que ocorreu nos dias 13 a 16 de agosto, na cidade de Rosário (Argentina). Entretanto, não vou conseguir expressar a minha completa satisfação e gratidão de ter participado desse evento.
Estava muito receoso em relação a aceitação dos argentinos com os quadrinhos brasileiros (independentes), ainda mais, por estarem em português. Voltaria satisfeito para o Brasil se estivesse vendido apenas um exemplar, afinal, seria um argentino lendo o meu quadrinho.
Felizmente, esse conceito foi por água abaixo. A aceitação dos leitores argentinos pelos quadrinhos nacionais é grande.

André Aguiar, Raul Muradi e eu

Dividi o stand com o amigo André Aguiar, que levou seu último lançamento, "Jockey" (com roteiro de Rafael Calça) e "Velhaco's". Também estava o amigo, Raul Muradi, outro irmão que compartilhou o stand com seus trabalhos autorais, "Seca" e "Inconsequentes".
Todas essas hqs foram bem aceitas pela galera que estava no evento. Além de vendermos para os argentinos, os amigos brasileiros que moram em Rosário também marcaram presença no nosso stand, adquirindo algumas revistas.
No sábado, dia 15, fizemos uma palestra falando sobre o trabalho de cada autor e a opinião de cada um referente ao crescimento do mercado brasileiro de quadrinhos.
Como em todo evento, o contato com os leitores é o que mais me alegra. Mesmo falando um portunhol, foi gratificante conversar com os argentinos, receber alguns feed back sobre o meu trabalho e conhecer sobre os quadrinhos argentinos, afinal, não conhecia quase nada a respeito das historietas argentinas.
Outro ponto que merece destaque em participar dos eventos é a amizade que você acaba fazendo. Seja com os leitores, irmãos de prancheta, vizinhos de stand e o pessoal da organização.
Enfim, voltei para o Brasil com novos amigos e com a felicidade de saber que não será apenas um argentino que vai ler minhas histórias.


Eu, Tatiana Fontana, Raul Muradi, Roberto Fontana, André Aguiar, Paola Russo, Valentín Lerena e Agustin Rodriquez 

Di Maria, presente do escultor Federico Carugati. El Rocha (hq) do Sergio Más e Yuta Noir (hq) Salamanca Comics

Abraços!

6 de ago. de 2015

Um Cara Que Caiu do Céu (e não conhecia a vida)

No final de julho recebi um convite do Charlles Lucena para fazer uma ilustração que aparecerá nos extras da hq "Um Cara que Caiu do Céu (e não conhecia a vida)" Claro, que aceitei na hora. 
O briefing que o Charlles me passou, além da arte ser em PB, foi: "É só retratar a tua visão sobre um alienígena (com aparência humana) descobrindo algum aspecto, sentimento ou emoção da vida humana". Na hora, lembrei do filme "Sob a Pele" (Under the Skin), com a atriz Scarlett Johansson. Quem ainda não assistiu, fica aqui minha sugestão!
Primeiramente, pensei em retratar o medo, porém, para minha ideia, teria que usar muitos elementos gráficos. Preferi tentar alguma coisa mais "limpa" e subjetiva. Fazendo com que cada leitor/observador interpretasse a ilustração de acordo com seu repertório de vida. Resolvi trabalhar com o amor e logo surgiu a ideia de fazer o alienígena olhando para um coração que está segurando em uma das mãos.E como fazer um alienígena com aparência humano? Que elemento poderia utilizar para fazer essa ligação? Listei algumas palavras que me faziam pensar em alien; verde, olhos grandes, espaçonave e espaço. Com isso, a composição foi ficando mais clara em minha cabeça. Fiz alguns estudos rápidos para ver se era funcional e ajustar o que fosse necessário.


Estudos iniciais

Desenhei o personagem nú representando a pureza e a inocência do ser humano. Em sua mão esquerda (o mesmo lado que fica o coração) tem um coração bem icônico, Ao fundo, temos o espaço com os sete planetas do nosso sistema solar. A disposição dos planetas foi feita pensando em auxiliar no sentido de leitura. O alien está no lugar do planeta Terra e o espaço deixando seu corpo, faz ligação com essa ideia de um alienígena com forma humana, fechando todo o conceito da ilustração.

Composição da arte

Bom, espero que tenham gostado da explicação de como esse conceito foi sendo construído, desde a sua ideia inicial até a sua conclusão. Também desejo, que de alguma forma, esse texto tenha ajudado alguém.

Ilustração colorida

Obrigado!